O Poder do Agora
“ A identificação do leitor com a sua mente cria uma divisão opaca de conceitos, rótulos, imagens, palavras, juízos e definições, que bloqueia todo o relacionamento verdadeiro. Interpõe-se entre o próprio leitor, entre o leitor e o próximo, entre o leitor e a sua natureza, entre o leitor e Deus. É esta divisória de pensamento que gera a ilusão de afastamento, a ilusão de que há o leitor e um «outro» completamente distinto. Nessa altura, o leitor esquece o fato essencial de que, sob o nível da aparência física e das formas separadas, o leitor é uno com tudo o que existe. A mente é um instrumento maravilhoso se usado adequadamente. No entanto, quando utilizada de forma errada, torna-se muito destrutiva. Para ser mais preciso, não se trata tanto de o leitor usar a mente de forma errada; em geral, o leitor nem sequer a utiliza. Ela é que o usa a si. É esta a doença. O leitor acredita que é a sua mente. É esse o engano. O instrumento apoderou-se de si. A liberdade começa com a confirmação ...