D edico-me, nesse artigo, a um número em especial que considero mitológica, mística e simbolicamente o mais transcendente: o sete. Tal número é notável pelo poder profundo de ressonância analógica e pelas inúmeras correspondências encontradas nos textos antigos que alicerçaram toda a nossa teologia. O número sete é citado na Bíblia dezenas de vezes, assim como no Alcorão – livro sagrado dos muçulmanos – no Mânava-dharma Çastra – livro sagrado brâmane das leis indianas e no Talmude – livro sagrado dos judeus. Está presente nos textos da alquimia, nos princípios do hermetismo e até na cultura indígena, como referência à “sétima raça dos duas pernas”, que corresponderia à humanidade na era de Aquário. Sua origem vem da polarização da unidade, mais precisamente da dupla polarização, já que a primeira gera o 3. A luz branca (símbolo da unidade), ao atravessar o prisma (representando a tríade) se decompõe nas sete cores do arco-íris: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. C...