Excalibur
(...) E ste foi o maior dos ataques saxões naquele dia, e foi empreendido por uma vaga de lanceiros confiantes que haviam recuperado do último ataque-surpresa e que agora vinham fracionar as nossas linhas para resgatar Aelle. Bramiam os seus cânticos de guerra enquanto se aproximavam, batiam com as lanças nos escudos e prometiam uns aos outros um grande número de mortes britânicas para cada um. Os saxões sabiam que tinham vencido. Eles haviam conseguido o pior que Artur podia fazer-lhes, tinham combatido até nos fazerem paralisar, haviam visto o seu paladino matar um rei e, agora, com as suas tropas refrescadas na dianteira, avançavam para acabar conosco. Os francos retiraram as suas leves lanças de arremesso, preparando-se para fazer cair sobre o nosso escudo defensivo uma chuva de ferros aguçados. Quando, de repente, soou uma trompa vindo de Mynydd Baddon. Primeiramente, poucos fomos os que ouvimos a trompa, tão sonoros eram os gritos e tamanho era o barulho da marcha e dos gemidos d...