50 Jobs
Como poucos ele merece ser estudado e copiado, se possível for. Chame-o de guru. Não é qualquer um que de tão obcecado por foco e perfeccionismo funda uma empresa, demite-se dela, volta, briga, xinga e revoluciona. Foi assim que Steve Jobs comandou a ascensão da Apple e a tornou símbolo de profundas transformações da sociedade. Excêntrico, ex-drogado, mandão, déspota, Jobs não era flor que se cheire. Mas também não precisava ser. Ganhava a vida e notoriedade sendo implacável como gestor e brilhante como idealizador. Era mestre em intimidar, estimular e cobrar de funcionários e colaboradores o mesmo esforço que empenhava. Quem disse que a simplicidade é fácil de ser alcançada? O chefão da Apple mostrou ao mundo a doutrina de captar nas pessoas anseios até então escondidos. Ele não criou a indústria da música digital, mas viu no iPod o que a Sony não conseguiu enxergar para evoluir o hoje pré histórico Walkman. Soube se recuperar num terreno que parecia tomado. Jobs provoc...