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Mostrando postagens de agosto, 2011

A Razão das Guerras

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- Você conhece – perguntou Prak – a história da Razão? Arthur disse que não e Prak respondeu que já sabia que não. Ele a contou. Uma noite, ele disse, uma espaçonave apareceu no céu de um planeta que nunca antes havia visto uma delas. Surgiu como uma nova e brilhante estrela se movendo silenciosamente através do céu. As pessoas das primitivas tribos que estavam sentadas nas encostas das Montanhas Gélidas olharam para cima, segurando suas xícaras com bebidas fumegantes e apontaram, com dedos trêmulos, jurando que haviam visto um sinal de seus deuses significando que deveriam agora levantar-se e partir para massacrar os malignos Príncipes das Planícies. Nas altas torres de seus palácios, os Príncipes das Planícies olharam para cima e viram a estrela brilhante, compreendendo que aquele era um sinal inequívoco de seus deuses para que partissem e atacassem as malditas Tribos das Montanhas Gélidas. Entre ambos, os Habitantes da Floresta olharam para o céu e viram o si

O Deus de Einstein

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O simbolismo Hermético do Pinóquio

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por DEL DEBBIO em TEORIA DA CONSPIRAÇÃO Carlo Collodi escreveu em 1882 um livro chamado “As Aventuras de Pinóquio”, onde conta a história de um velho Mestre Carpinteiro que construiu um boneco de madeira. Esta história simples é salpicada com considerações de ordem moral e da evolução da pessoa, que faz da história um relato iniciatico, em que Pinóquio se vai desprendendo de seus muitos defeitos até se tornar um verdadeiro ser humano, uma criança neste caso. Poucas pessoas sabem que o Pinóquio, o boneco de madeira saiu da mente e da criatividade do escritor italiano Carlo Collodi, não é um conto de fadas. Na verdade, seu comprimento é um romance, mas sua trama infantil insuspeita é nada mais do que o veículo através do qual Collodi destina-se a entregar uma mensagem profundamente espiritual, iniciática, esotérica, de desenvolvimento pessoal. Na verdade, a primeira coisa que gostaria de salientar é que o autor, Carlo Collodi, foi um membro da Ordem Maçônica, uma institui

Ciberespaço: A Fronteira entre o Real e o Virtual

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Por: Ricardo Murer A fronteira entre o real e o virtual não mais existe. “O universo virtual é mais concreto do que se supõe. Ele existe ao redor de nós, como um monstro ou um anjo, dependendo do lado pelo qual o abordamos” Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 10/04/2011 Afinal qual o limite, a fronteira entre real e virtual? Onde começa a realidade e termina o ciberespaço? Máquinas computacionais, micro-processadas, conectadas, trocando de mensagens entre si estão por toda parte. A computação pervasiva, invasiva ou consentida. Infovias com bilhões de bits circulam pela mesma sala onde você agora, neste momento, está lendo este artigo, ele mesmo uma matriz de pixels organizada numa tela digital, cuja origem está a centenas, talvez milhares de quilômetros de você. Um hipertexto, guardado não em arquivos de uma biblioteca, mas em servidores de dados distribuídos em rede. A rede hoje chamada de Cloud, a nuvem. Nada mais apropriado do que imaginar uma nuvem, a qual

O Pensar

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"Terrível é o pensar. Eu penso tanto E me canso tanto com meu pensamento Que às vezes penso em não pensar jamais. Mas isto requer ser bem pensado Pois se penso demais Acabo despensando tudo que pensava antes E se não penso Fico pensando nisso o tempo todo." (Millôr Fernandes)

A Maldição dos 27

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"Você nunca vai fazer 28. Oh, agora vocês falam de uma maldição dos 27 anos. Misturam teorias conspiratórias, buscam explicações na numerologia, apelam para a astrologia. Então, eu levaria Jim Morrison e Jimi Hendrix pelo simples fato de que eles nasceram sob o signo de Sagitário? Poupem-me. Mistificar o simples é algo tão humano que me traz uma sensação rara: sorrir. Resolvi, portanto, dar algumas respostas. Não é isso que vocês vivem procurando? Antes de qualquer coisa, Brian Jones foi um engano. Logo, toda a teoria da maldição dos 27 é baseada em um erro. Um erro primário, confesso. O meu alvo era Keith Richards, mas estava em uma péssima noite. Adoro Brian, ele é muito talentoso, acredite, pois o ouço todos os dias. Não tinha motivos para levá-lo. Ele tinha sido expulso da banda, estava triste e minha encrenca era com Mick e Keith. Muito por causa daquela canção Sympathy for the Devil. Eu adoraria que aqueles versos tivessem sido escritos para mim. Então, resolvi u

do Equilíbrio

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por Luciux Muito se busca, muito se deseja e tudo muito rápido, tudo antes mesmo de se saber o que se quer e não são poucos os exemplos que eu poderia dar, a maioria proxima demais de qualquer um que venha a ler estas linhas, outros talvez dentro dos próprios leitores. Nem sempre é fácil domar a ansiedade, aliás é perfeitamente normal, principalmente quando se depara com conhecimentos novos, perspectivas mais amplas ou mesmo um simples entendimento de porque cada coisa é como é e como deveria ser. Antes de tentar mudar o mundo, de mudar a sociedade ou mesmo seu bairro, comece mudando seus hábitos, organizando seu quarto, ou mesmo apenas as gavetas do armário, controle seus vícios (e consequentemente elimine-os na medida do possível, pois não acredito que possam existir vicios bons) e principalmente: domando a fera que comumente chamamos de mente. Dizem muito por ai de monstros inomináveis, de segredos abomináveis ou mesmo de personas que desafiam o senso da realidade, mas desconheço mo