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Mostrando postagens de março, 2011

Só porque consegue ver uma coisa não quer dizer que ela esteja lá...

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[...] — Bem, na verdade eu estava recuando no tempo, sim. Humm. Bem, acho que já resolvemos isso. Se você quiser saber, posso lhe contar que no seu universo é possível se movimentar livremente nas três dimensões que vocês chamam de espaço. Vocês se movem em linha reta numa quarta dimensão, a que chamam de tempo, e ficam estáticos em uma quinta, que é a primeira fundamental da probabilidade. Depois disso, a coisa fica um pouco complicada e acontece virtualmente de tudo nas dimensões treze à vinte e dois, nem queira saber. Tudo o que você precisa saber por enquanto é que o universo é muito mais complicado do que você pode imaginar, mesmo se você já imagina que ele é complicado pra cacete, para começar. Posso evitar palavras como “cacete”, se isso te ofender. — Pode falar o que quiser. — Está bem. — Que diabos é você? — perguntou Random. — Eu sou o Guia. No seu universo, sou o seu Guia. Na verdade, habito o que é tecnicamente conhecido como a Mistureba Generalizada de Todas as Coisas, que

Estamos Todos Conectados

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Apenas Feche a Boca...

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“ A boca é realmente muito, muito significativa, porque é onde a primeira atividade começou: seus lábios começaram a primeira atividade. Ao redor da área da boca está o princípio de toda atividade: você respirou, você chorou, você abocanhou os seios da mãe. E sua boca permanece sempre em plena atividade. Sempre que você se acomoda para meditar, sempre que quiser ficar em silêncio, a primeira coisa é fechar a boca completamente. Se você fechar completamente a boca, a sua língua irá tocar o céu da sua boca; ambos os lábios estarão completamente fechados e a língua tocará o céu da boca. Feche-a totalmente; mas isso só pode ser feito se tiver seguido tudo que lhe tenho dito, não antes disso. Você pode fazer isso; fechar a boca não é um esforço muito grande. Pode sentar-se como uma estátua, com a boca completamente fechada, mas isso não irá cessar a atividade. Bem lá dentro o pensar irá continuar e se o pensar continuar você pode sentir vibrações sutis nos lábios. Outras pessoas podem não

Eu, Homem Digital

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Por: Ricardo Murer A Revolução Industrial causou brutais transformações sociais, expandiu as cidades, aumentou o consumo de bens e criou a classe operária fazendo surgir o homem-máquina. Conectados às unidades de produção por horas a fio, sem conforto, longe de suas terras e famílias, homens e mulheres eram (e em alguns países ainda são) parte dos motores, das engrenagens, do óleo e da fumaça das indústrias. Faz algumas décadas, vivemos agora a Revolução Tecnológica, o microchip, a Internet, a robótica, a ubiquidade computacional e a crescente relação intrínseca e inseparável do digital dos aparatos e ferramentas sobre as quais passamos nosso dia-a-dia. A “sociedade da informação”, dos bancos de dados, fluxos de bits e imagens artificiais está cada vez mais próxima de nós. Ora porque nos lançamos dentro do ciberespaço como abelhas no mel, ora porque ela projeta estrutura binária sobre nossa realidade (Kinect, Realidade Aumentada, Wii, cinema 3D…). O fato é que a fronteira entre o real

O Som do Pi

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O Último Filho de Krypton

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Por Dennis Rodrigo C riado em 1938 por dois humildes e sonhadores rapazes, Superman, tido por muitos como o primeiro e maior dos super-heróis, atravessou décadas com maior ou menor sucesso entre o público, mas é fato que se trata de um personagem cuja “história” assumiu força sobre-humana. O início do Superman foi, simultaneamente, simples e estrondoso. Estrondoso, pois a origem do herói se dá na explosão de seu planeta, momento em que, ainda bebê, é lançado pelo universo. De seu planeta restou apenas um sem número de fragmentos radiativos… Letais ao úl timo filho de Krypton. Simples porque essa explosão, criada por dois garotos aficionados por pulps de ficção científica, imaginautas de mundos além dos EUA. Jerry Siegel e Joe Shuster, roteirista e artista. Tais adolescentes conceberam um herói capaz de tocar a própria psique humana, um super-herói. Em meados da década de 1930 o nome Superman foi utilizado por Jerry pela primeira vez num conto escrito em seu fanzine Science Fiction em u

Reflexão sobre o Ensino

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E ra uma vez um menino. Ele era bastante pequeno e estudava numa grande escola. Mas, quando o menino descobriu que podia ir à escola e, caminhando, passar através da porta ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes. Certa manhã, quando o menininho estava na aula, a professora disse: – Hoje faremos um desenho. – Que bom! Pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, barcos e trens. Pegou então sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse: – Esperem. Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos. – Agora, disse a professora, desenharemos flores. – Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seus lápis cor-de-rosa, laranja e azul. Mas a professora disse: – Esperem. Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com o caule verde. Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora d