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Mostrando postagens de 2009

Os Três Mendigos

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Ainda na onda do filme Anticristo de Lars Von Trier, vale a pena viajar um pouco sobre o significado dos três mendigos: Sofrimento, Dor e Desespero que, quando reunidos, trazem a morte. Figura aqui mais uma antitese simbólica do cristianismo. Enquanto os três(?) Reis Magos da bíblia se reúnem para presenciar o nascimento do cristo, os três mendigos do filme se reúnem para presenciar a morte. Enquanto os reis da bíblia celebram o divino, os mendigos da natureza contemplam a morte. Expulsos do Paraíso Reza a lenda que Deus criou o universo, a terra, a natureza e o homem. Logo no primeiro capítulo do primeiro livro da bíblia, a criação é narrada em linguagem épica. E já nesse mesmo primeiro capítulo se vê claramente que a religião judaico-cristã (daqui em diante chamada apenas de Religião) coloca o homem acima da natureza, em uma posição de destaque. O homem não faz parte da natureza, essa existe com a finalidade de servir aos propósitos do homem. O homem é especial, meio-divino, pois al

Fenômenos Paranormais: Pregonição

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NARRATIVAS DE PRECOG NIÇÃO provavelmente estão presentes em todos os povos, em todas as épocas. O conhecimento direto do futuro é o mais intrigante dentre os fenômenos paranormais. As pesquisas quantitativas mais sistemáticas sobre precognição se iniciaram na Universidade de Duke, Carolina do Norte, coordenadas pelo dr. Joseph Banks Rhine (1895-1 980), na década de 1930. A experiência usava o baralho Zener, inventa do pelo dr. Karl Zener (1903-1963). Trata-se de um baralho composto por 25 cartas, com 5 cartas de cada símbolo: círculo, ondas, cruz, quadrado e estrela. Era o baralho padrão, também conhecido como baralho ESP, usado anteriormente em Duke para testes de clarividência e telepatia. O primeiro dos experimentos coordenados por Rhine consistia em que os sujeitos tentassem adivinhar a ordem das cartas do baralho Zener que seriam embaralhadas e cortadas no futuro, dias após o prognóstico. Foram mais de 4.500 exames do baralho. Estatisticamente, os resultados foram de grande signi

Fenômenos Paranormais: Telecinese, Hiperestesia e Telepatia

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O que se sabe a respeito do homem é extremamente pouco se comparado com o que se sabe sobre o mundo que nos cerca. No que se refere à mente, central elétrica da qual depende todo o resto do corpo, muito pouco tem-se descoberto. Há muitos séculos o homem tenta desvendar os mistérios que existem entre seus semelhantes, muitas são as lacunas a serem preenchidas para que enfim se tenha absoluto domínio da máquina humana. A mitologia greco-romana está cheia de fatos sobrenaturais. Fatos estes presentes também na Idade Média. Fenômenos de feitiçaria eram comuns da época, as civilizações primitivas viviam temerosas com o sobrenatural. O homem moderno tem ouvido falar de castelos e casas assombradas, de facas e mesas que se movem e transmitem mensagens, de pessoas simples que falam línguas que nunca aprenderam, de objetos que parecem surgir do nada. O mistério existente nesses fenômenos sempre esteve entre nós, mas só a algum tempo despertamos nossa curiosidade para a descoberta de seu signif

O Caminho do Meio

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“Todas as coisas já foram ditas. Mas como ninguém escuta, é preciso sempre recomeçar”. (André Gide) Equilíbrio. Talvez esta seja a palavra mais adequada para nortear a vida de qualquer pessoa, muito especialmente a dos empreendedores. Quando cuidamos de nossos negócios (ou do negócio dos outros, com atitude empreendedora) costumamos assumir uma postura extremada, engajando-nos de corpo e alma, labutando 14 horas diárias, negligenciando nossa saúde, nossa família, nossa vida social e cultural. Os dias tornam-se curtos, insuficientes para a realização das atividades propostas. O almoço torna-se supérfluo. Dorme-se pensando nas duplicatas vencidas e a vencer, nos clientes que deixaram de ser atendidos, nos atrasos na linha de produção. Dificilmente lembramo-nos dos aspectos positivos, do que aconteceu de bom naquele dia. Os problemas são recorrentemente mais pujantes. Os finais de semana são comemorados no escritório ou em casa, porém regados a “trabalho atrasado”. Sentimo-nos qua

Coisas da Vida

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Aprendi que não importa o quanto eu me importe, algumas pessoas simplesmente não se importam. Aprendi que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-me de vez em quando. Mas eu preciso perdoá-la por isto. Aprendi que falar pode aliviar minhas dores emocionais. Aprendi que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la. Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias. Aprendi que eu posso fazer, em instantes, coisas das quais me arrependerei pelo resto da vida . Aprendi que o que importa não é o que eu tenho na vida, mas quem eu tenho na vida. Aprendi que os membros de minha família são os amigos que não me permitiram escolher. Aprendi que não tenho que mudar de amigos, e, sim, compreender que os amigos mudam. Aprendi que as pessoas com quem eu mais me importava na vida me foram tomadas muito depressa. Aprendi que devo deixar sempre as pessoas que amo com palavras amorosas. Pode ser a última vez que as vejo. Aprendi qu

A Ilusão do Sofrimento

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Grande parte da dor do ser humano é desnecessária. É criada pela própria pessoa enquanto a mente inobservada controlar a sua vida. A dor que o leitor gera agora é sempre uma forma de não-aceitação, uma forma de resistência inconsciente ao que é. Ao nível do pensamento, a resistência é um certo tipo de juízo. Ao nível emocional, é um certo tipo de negativismo. A intensidade da dor depende do grau de resistência ao momento presente que, por sua vez, depende da força com que o leitor se identifica com a mente. Esta procura sempre negar e fugir do Agora. Por outras palavras, quanto mais o leitor se identificar com a mente, mais sofre. Pratique primeiro, conforme lhe disse, com as pequenas coisas. O alarme do carro, o ladrar do cão, os gritos das crianças, o engarrafamento. Em lugar de ter uma parede de resistência por dentro, que é atingida constante e dolorosamente por coisas que "não deviam estar a acontecer", deixe que tudo passe através de si. Alguém lhe diz algo rude ou com

Tetragrammatron

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O Tetragrama Para que compreendamos o que significa o Tetragrammaton é necessário, antes de tudo, definir acrônimo. A palavra acrônimo tem origem no grego (akron = extremidade + onymo = nome) e significa o conjunto de letras, pronunciado como uma palavra, formado a partir das letras iniciais (ou de sílabas) de palavras sucessivas que constituem uma denominação. Por exemplo, a sigla NASA (National Aeronautics and Space Administration) é um acrônimo. Dessa forma, a palavra Tetragrama tem origem no grego (tetra = quatro + gramma = letra) e significa a expressão escrita, constituída de quatro letras ou sinais gráficos, destinada a representar uma palavra, acrônimo, abreviatura, sigla ou a pauta musical de quatro linhas do canto-chão. Acredita-se que o Tetragrama hebraico designa o nome pessoal do "Deus de Israel", como foi originalmente escrito e encontrado na Torah, o primeiro livro do Pentateuco. Este tetragrama varia como YHWH, JHVH, JHWH e YHVH. Em algumas obras, especialment

Definitivo

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Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time pe

O Poder do Silêncio

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Quando estamos em silêncio, não interferimos em nada a nossa volta e, por esse motivo, não geramos o caos. O silêncio demarca os espaços entre as palavras, entre os pensamentos e também o espaço entre nós e o mundo. Agir em silêncio é ato de humildade e de forte compromisso com a ação e não com o resultado, pois não há expectativa de aprovação. Quando paro penso no que vou falar, geralmente fico quieto, pois compreendo que em grande parte, o que falo, é tradução de uma massiva confusão mental inerente de preconceitos e informações mal formadas da minha própria mente. Porém, há uma diferença nobre em falar o que pensa e falar o que se sente. Quando trago do fundo sentimentos, emoções e pensamentos construídos a partir da observação dessas emoções, brota um silêncio profundo. Devemos silenciar e deixar que esse silê ncio tome conta de todo o nosso ser e que cada momento de silêncio seja uma oportunidade de “mergulhar em si mesmo”. Por minha própria experiência, posso dizer que a prática

Atlântida - Parte II: A Atlântida de Platão

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Atlântida 28.000 a.C. a 12.500 a.C. Mais uma vez tudo se repetiu, os que ficaram recomeçaram tudo novamente, recriando as cidades que haviam sido destruídas, mas inicialmente não tentando cometer os mesmos erros da florescente civilização passada. Eles unificaram a ciência com o desenvolvimento espiritual a fim de haver um melhor controle sobre o desenvolvimento social. Começaram a trabalhar com as Forças da Natureza, tinham conhecimento das hoje chamadas linhas de Hartman e linhas Ley, que cruzam toda a Terra, algo que posteriormente veio a ser muito utilizado pelos celtas que construíram os menires e outras e dificações em pedra. Vale salien tar que eles acabaram por possuir um alto conhecimento sobre a ciência dos cristais, que usavam para múltiplos fins, mas basicamente como grandes potencializadores energéticos, e fonte de registro de informações, devido a grande potência que o cristal tem de gravar as coisas. Os Atlantes tinham grande conhecimento da engenharia genética, devido