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Mostrando postagens de maio, 2009

Tradução Mística do Filme Matrix Pt.2

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Esses processos personalísticos que nos prendem a ilusão, são representados no filme pelos agentes da Matrix, programas sencientes que entram e saem em qualquer software conectado ao sistema deles. Fazendo eco as palavras dos sábios nos Vedas, Morfeu diz, que “Qualquer um ainda não libertado, é um agente em potencial da Matrix. Eles são todos e não são ninguém”. Os processos personalísticos, relacionam-se aos sete pecados capitais, “… eles são os porteiros, protegem todas as portas e tem todas as chaves.”. Às vezes, os seres humanos são vencidos por esses agentes da Matrix, alguns até pactuam com eles, como é o caso de Cypher. Ele é aquele viu a verdade, despertou para a realidade mais prefere a ilusão e a mentira. Ele, Cypher, diz ter percebido após nove anos (número equivalente aos degraus da escada de Jacó, que simbolicamente leva o homem do mundo terreno ao mundo espiritual), que “A ignorância é maravilhosa”. Dessa forma, pensam os magos negros, aqueles que fazem opção por Avidya,

Tradução Mística do Filme Matrix Pt.1

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“O que é real? Como define real? Se você está falando do que pode ser cheirado, provado e visto, então real é simplesmente um sinal elétrico interpretado pelo seu cérebro”. (Morpheus) Esse filme é o que se pode chamar de uma revelação, no sentido de re-velar, ou seja velar de novo, apresentando antigos ensinamentos numa linguagem nova, utilizando para isso, com uma certa mistificação, o elemento tecnológico do mundo moderno, a Internet. Dessa forma, através de uma nova contextualização, o filme resgata para nossa civilização, de uma forma alegorizada, verdades universais contidas no Tao Te King; Bhagavad-Gita, em todos os Vedas, enfim, verdades que de outro modo se perderão, se não encontrarmos uma linguagem que nos permita comunica-las às novas gerações. Nele fica nítido que um dos arquétipos do herói mitológico, muito utilizado na época do Jesus bíblico, geralmente associado a determinados imperadores, heróis, ou semideuses, permeia toda a trama, no caso em questão, o arquétipo utili

Consciência e Realidade

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E a consciência, o fato fundamental de nossa própria existência, que vai conosco aonde vamos? Para fazer qualquer coisa, para pensar, sonhar, criar, perceber, temos de estar conscientes. Isso não é parte da realidade? mas onde está ela? De que ela é feita? Aocontrário do que acontece com os objetos materiais, fenômenos intangíveis como a consciência não podem ser medidos, mas issso não sginifica que eles não sejam "reais", não é mesmo?Muitos cientistas estão numa saia-justa nesse caso. Se a consciência for real, então sua realidade pode ser examinada; se não for real, então eles nunca terão de procurá-la e assim nunca saberemos se ela é real.Então, "o que é real?" - possivelmente nossa pergunta mais freqüente - não é fácil de responder. E no entanto, quem somos, o que é a vida, o que é possível e o que não é, tudo isso se baseia no que pensamos ser real. Will Nunca questionei a realidade. Por que faria uma coisa tão idiota? Então, a realidade em que eu vivia virou u

A Era de Kali Krishna

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No hinduísmo o tempo se desdobra em um padrão cíclico, indo de uma era dourada até uma era de trevas e ressurgindo em uma nova era dourada. Essas eras são chamadas Yugas e tem um caráter de ligação, atrelando os seres à Roda do Tempo (Kalachackra). As quatro eras são: 1. Satya-Yuga: Era da Verdade. Também conhecida Krita-Yuga, pois nela tudo é bem feito. 2. Treta-Yuga: Onde a Verdade e a virtude são reduzidas. 3. Dvapara-Yuga: Onde a Verdade e a virtude são ainda mais reduzidas. 4. Kali-Yuga: Onde a Verdade e a Lei (dharma) foram perdidas por completo. Assim como o ano é dividido em quatro estações, sendo cada uma delas portadoras de características próprias, as yugas ou eras também possuem características particulares. O conjunto de 4 yugas é conhecido como Chaturyuga e compreende um período de quatro milhões e trezentos e vinte mil anos (4.320.000). Essas características próprias de cada yuga são chamadas em sânscrito de Yugadharma onde yuga é ‘era’ e dharma é ‘lei’, ‘ação correta’.

Mais um Dia

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Ao meu filho, Apenas nesta manhã, eu vou sorrir quando vir o seu rosto, e rir mesmo sentindo vontade de chorar. Apenas nesta manhã, eu vou deixar você escolher o que vai vestir, e sorrir e dizer o quanto você está ótimo. Apenas nesta manhã, eu vou deixar a roupa para lavar de lado, pegar você elevá-lo ao parque para brincar. Apenas nesta manhã, eu vou deixar a louça na pia e deixar você me ensinar a montar seu quebra-cabeças. Apenas nesta tarde, eu vou desligar o telefone, manter o computador fora do ar e sentar-me com você no quintal e soltar bolhas de sabão. Apenas nesta tarde, eu não vou gritar nenhuma vez, nem mesmo resmungar, quando você gritar e acenar para o carrinho de sorvetes, e vou comprar um se ele passar. Apenas nesta tarde, eu não vou me preocupar com o que você vai ser quando crescer. Apenas nesta tarde, eu vou deixar você ajudar-me a assar biscoitos e não vou ficar atrás de você tentando consertá-los. Apenas nesta tarde, vamos ao McDonald's e comprar dois Mc Lanche