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Mostrando postagens de maio, 2013

O Lamento de Galadriel

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Se você conhece minimamente a obra de J. R. R. Tolkien , o que eu acho muito provável, já deve ter ouvido falar que o cara inventou idiomas inteiros para cada criatura fantástica presente na Terra Média. Uma dessas línguas, possivelmente a mais famosa, é o quenya, um dos idiomas élficos. Quando Tolkien criou o vocabulário, alfabeto e tudo mais para que os elfos da história pudessem conversar, ele aproveitou para escrever algumas obras literárias em élfico. Afinal, por que desperdiçar um idioma inteiro só com diálogos, né? Uma dessas peças literárias é o poema “Namárië” (Adeus), também conhecido como “O Lamento de Galadriel”. O poema é o maior texto escrito nessa língua e figura na coleção “The Road Goes Ever On”, uma reunião de canções folclóricas que são entoadas em vários cantos da Terra Média. Bem, como Tolkien já tinha criado um idioma e escrito obras completas nele, nada mais lógico que recitar a própria poesia. E foi isso mesmo que ele fez. No vídeo abaixo, você ouve o p

As Imagens do Espaço no Filme CONTATO

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Contato , do diretor Robert Zemeckis, (EUA, 1997), tendo no elenco Jodie Foster, Mathew Macnaughey e James Woods, é um filme de ficção científica. A história foi criada por Carl Sagan e Ann Druyan originalmente como um roteiro cinematográfico em 1980. Somente em 1985 foi publicado como um romance escrito por Sagan. O enredo é baseado em pesquisas científicas sobre vida extraterrestre inteligente, das quais o próprio Sagan participou, como o SETI , criado na década de 60 por Frank Drake. Um dos pontos altos do filme, além da interpretação de Jodie Foster, são os efeitos visuais especiais, produzidos pela mesma equipe que trabalhou com Zemeckis em Forest Gump. Um filme pode ser abordado de muitas formas. E nenhuma delas dará conta de tudo. Escolhemos abordar Contato pela questão do espaço e sua relação com o tempo. Neste filme a idéia de espaço não remete apenas a idéias e conceitos físicos, da astronomia, da cosmologia, da teoria da relatividade geral e restrita, mas a s

Clarice e Chico

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"Gosto dos venenos mais lentos! Das bebidas mais fortes! Dos cafés mais amargos! E os delírios mais loucos. Você pode ate me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: E daí, eu adoro voar!! Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza, não serei a mesma pra sempre". Clarice Lispector