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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

O Poder do Agora

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“ A identificação do leitor com a sua mente cria uma divisão opaca de conceitos, rótulos, imagens, palavras, juízos e definições, que bloqueia todo o relacionamento verdadeiro. Interpõe-se entre o próprio leitor, entre o leitor e o próximo, entre o leitor e a sua natureza, entre o leitor e Deus. É esta divisória de pensamento que gera a ilusão de afastamento, a ilusão de que há o leitor e um «outro» completamente distinto. Nessa altura, o leitor esquece o fato essencial de que, sob o nível da aparência física e das formas separadas, o leitor é uno com tudo o que existe. A mente é um instrumento maravilhoso se usado adequadamente. No entanto, quando utilizada de forma errada, torna-se muito destrutiva. Para ser mais preciso, não se trata tanto de o leitor usar a mente de forma errada; em geral, o leitor nem sequer a utiliza. Ela é que o usa a si. É esta a doença. O leitor acredita que é a sua mente. É esse o engano. O instrumento apoderou-se de si. A liberdade começa com a confirmação

A Minha Sede de Infinito

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Eu não sou católica, como não sou protestante nem budista, maometana ou teosofista. Não sou nada. E nem sequer poderá servir-me o preceito divino: «Aquele que me procura, já me encontrou», porque eu não procuro... O meu racionalismo à Hegel, apoiado numa espé­cie de filosofia à Nietzche, chegou-me por muito tempo. Hoje... a minha sede de infinito é maior do que eu, do que o mundo, do que tudo, e o meu espiritualismo ultrapassa o céu. Nada me chega, nada me convence, nada me enche. Sou um pobre que nenhum tesouro acha digno das suas mãos vazias. A morte, talvez... esse infinito, esse total e profundo repouso; não me queira tirar a certeza de que ela é tudo isto: seria uma maldade, quase um crime. Pense bem: eu, que não sei o que é dormir uma noite inteira, dormir muitas, dormir todas e todos os dias e todos os anos, pelos séculos dos séculos! Só esta idéia me faz sorrir. Deve ser tão bom! Florbela Espanca, in "Correspondência (1930)"

O Experimento Filadélfia ou Projeto Filadélfia: História e Mito

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A história que é conhecida sob o título de "O Experimento Filadélfia", surgiu através de uma série de eventos estranhos, com uma figura verdadeiramente misteriosa como estrela principal. Em 1955 um livro intitulado "The expanding case for the UFO" foi publicado. Este livro não iria ser tão conhecido por seu conteúdo, mas por causa dos eventos que se seguiram. O autor era Morris K Jessup, um astrônomo formado pela Universidade de Michigan, onde ele também palestrou por um tempo. Mas Jessup também era um apaixonado investigador OVNI. Depois de publicar seu livro ele começou uma série de conferências públicas para promover sua publicação. Em janeiro de 1956 Jessup recebeu uma carta de alguém que obviamente assistiu a pelo menos uma de suas conferências e também leu seu livro. A carta comentava sobre o que Jessup escrevera sobre os OVNIs e em certo ponto havia uma referência a um incidente incomum. De acordo com a carta, em outubro de 1943 um experimento ultra-secreto

William Crookes: Espiritismo & Parapsicologia - Parte II

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As inve stigações seguintes foram com a médium Kate Fox, e os resultados foram publicados no Quarterly Journal of Science, em 1871, resultando numa série de cartas e artigos atacando seu trabalho, os quais ele refutou ponto por ponto. As ect oplasmias de Katie King estão entre as pesquisas mais importantes e conhecidas de Crookes. Envolveram a médium Florence Cook (1856-1904) e renderam uma sé rie de fotografias obtidas numa sessão realizada em 1874. Na época em que entrou em contato com Crookes, a médium já era conhecida por materializar o espírito de Katie King, pseudônimo adotado pelo espírito de Annie Owen Morgan, e que era o espírito-guia de Florence. A jovem procurou Crookes e pediu que ele investigasse sua mediunidade após um incidente ocorrido durante uma ses são de materialização. Ela se encontrava dentro de uma cabine, amarrada, e com um lacre impresso com o sinete do anel do conde de Caithness, um dos que acompanharam a sessão. Quando Katie King surgiu, um dos presentes, W.

William Crookes: Espiritismo & Parapsicologia - Parte I

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W illiam Crookes (1832-1919) já foi considerado entre os mais importantes cientistas do século 19, tanto no campo da física quanto da química. Além disso, teve um papel fundamental no desenvo lvimento das pesquisas científicas relativas aos fenômenos psíquicos, ou paranormais. O que se diz é que, juntamente com Charles Richet, ele iniciou o período científico da metapsíquica, que posteriormente passou a ser chamada de parapsicologia. O cientista brasileiro Hernâni Guimarães Andrade disse que nenhum cientista levantou tanta celeuma com as afirmações sobre os fenômenos que estudou, nenhum teve sua reputação tão atacada e nenhum foi tão firmemente honesto em suas convicções científicas quanto ele. A partir de 1856, Crookes se dedicou totalmente ao trab alho cientifico, utilizando seu laboratório particular. Ele começou a estudar no Royal College of Chemistry com 15 anos, e herdou uma grande fortuna de seu pai, o que certamente lhe deu grande liberdade para pesquisar. Em 1861, descobriu o

A Essência das Coisas

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N unca me conformei com um conceito puramente científico da Existência, ou aritmético-geométrico, quantitativo-extensivo. A existência não cabe numa balança ou entre os ponteiros dum compasso. Pesar e medir é muito pouco; e esse pouco é ainda uma ilusão. O pesado é feito de imponderáveis, e a extensão de pontos inextensos, como a vida é feita de mortes. A realidade não está nas aparências transitórias, reflexos palpitantes, simulacros luminosos, um aflorar de quimeras materiais. Nem é sólida, nem líquida, nem gasosa, nem electromagnética, palavras com o mesmo significado nulo. Foge a todos os cálculos e a todos os olhos de vidro, por mais longe que eles vejam, ou se trate dum núcleo atómico perdido no infinitamente pequeno, ou da nebulosa Andrómeda, a seiscentos mil anos de luz da minha aldeia! A essência das coisas, essa verdade oculta na mentira, é de natureza poética e não científica. Aparece ao luar da inspiração e não à claridade fria da razão. Esta apenas descobre um simples jogo

O Homem Interior

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O problema por conseguinte, é este: para que o homem possa transformar-se radicalmente, fundamentalmente, torna-se necessária uma mutação nas próprias células cerebrais de sua mente. Dizem-nos que devemos mudar, que devemos agir, que devemos transformar nossa mente, nosso coração, tornar-nos uma coisa totalmente diferente. Isso vem sendo pregado há milhares de anos por homens muito sérios, muito ardorosos, e também por charlatães interessados em explorar o povo. Mas, agora, chegamos ao ponto em que não há mais tempo a perder. Compreendei isto por favor. Não dispomos de tempo para efetuar gradualmente tal transformação. Os intelectuais de todo o mundo estão reconhecendo que o homem se acha à beira de um abismo, na iminência de destruir a si próprio. Nem religiões, nem deuses, nem salvadores, nem mestres, nem as lenga-lengas dos gurus, poderão impedi-los. Dizem os intelectuais ser necessário inventar uma nova droga, uma 'pílula dourada' capaz de produzir uma completa transformaç