Gente Ansiosa
“Esta história fala de muitas coisas, mas sobretudo idiotas. No entanto, é necessário deixar claro desde o início que é muito mais fácil afirmar que os outros são idiotas, ainda mais se você esquece o quanto é idiotamente difícil existir como ser humano. Especialmente se você estiver tentando agir como um ser humano razoavelmente bom para outras pessoas.” - GENTE ANSIOSA - FREDRIK BACKMAN
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Sabe aquele termo “rir da própria desgraça”? E tem também aquele velho clichê de romances água com açúcar: “esse livro faz a gente sorrir e chorar”. Sobre o clichê nunca cai nessa, tipo, nada a ver. Mas, e sempre tem um “mas”, e se o cara for tão bom (escritor), mas tão bom, que consiga levar você aos extremos sem perceber, utilizando um humor “tragicômico” de mão dadas com uns erros banais que vão se acumulando em outros erros banais até formar uma “bola de neve” que parece que vai, sei lá, explodir. Então, um pouco antes de “explodir” você tem a agradável surpresa de que ainda existem pessoas boas no mundo e nem todos são tão idiotas como parecem.
Humano, demasiado humano, diz Nietzsche, com seus erros e acertos, com suas limitações e ambições e, acima de tudo, com essa vontade louca de acertar na vida que faz (ou pode fazer) você cometer os erros mais idiotas.
Tai um livro que faz você voltar a ter fé na humanidade, mesmo que seja uma ficção. Que leitura agradável e compensadora, daquelas que você sente como se tivesse ganhado um “level up” na sua vida.
Mas não acredita em mim, tire suas próprias conclusões, porque eu não sou confiável, talvez seja apenas mais um idiota. Afinal, admito, eu ri no começo e chorei no final.
Há, tem que deixar registrado essa dedicatória né (na imagem), simplesmente a melhor!
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“A verdade? A verdade disso tudo? A verdade é que esta foi uma história que falou de muitas coisas diferentes, mas principalmente de idiotas. Porque estamos fazendo o melhor que podemos, realmente estamos. Estamos tentando ser adultos, amar uns aos outros e entender como raios se conecta cabos usb. Estamos procurando algo em que nos agarrar, algo pelo qual lutar, algo pelo qual ansiar. Temos tudo isso em comum, mas quase todos nós continuamos sendo estranhos, nunca sabemos o que fazemos uns aos outros, como sua vida afeta a minha.”
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