A Criação do Mundo (Mitologia Grego-Romana) Pt.V - Suplício e Libertação de Prometeu

Júpiter revelou-se cruel para com Prometeu e, a fim de puni-lo por ter dado o fogo aos homens, agrilhoou-o ao Cáucaso. Uma águia lhe dilacerava constantemente o fígado e a sua carne renascia imediatamente para que o suplício se renovasse todos os dias. A luta de Júpiter contra Prometeu foi interpretada de maneira assaz diferentes, mas segundo os trágicos seria possível ver nela uma vaga recordação de uma mudança de crenças. Na antigüidade, Prometeu ficou como tipo de justiça esmagada pela força, da consciência humana protestando contra um poder inexorável.
O suplício de Prometeu teria, no entanto, fim. Hércules, o matador dos monstros e grande reparador de erros, livrou o Titã matando a águia que o roía. Prometeu, que conhecia o futuro, predissera que quem desposasse a Nereida Tétis, teria um filho mais poderoso que o pai, e o rei dos deuses, sabendo de tal profecia, renunciou ao projeto de unir-se a Tétis. Como recordação desse serviço, Júpiter não obstaculou a libertação de Prometeu; mas já que afirmara que o suplício duraria milhares de anos e que um deus não deve mentir, excogitou-se um subterfúgio. De um dos elos da cadeia que agrilhoava o Titã se fez um anel, no qual se introduziu um pedacinho do rochedo; desse modo, Prometeu continuava sempre preso ao Cáucaso.
fonte: http://www.mundodosfilosofos.com.br

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